O começo...
E é isto o que tenho andado a fazer ultimamente. Os que me conhecem bem sabem que sou de poucas palavras, não, de palavras até tenho muitas, melhor dizendo, dificilmente falo dos meus sentimentos, do que me vai cá dentro. O meu desabafo, quando sai, é um momento histórico, expulso a conta-gotas e só através de tortura, insistência e muuuita paciência. Visto assim, na verdade, o torturado será quem insistir em oferecer-me o seu ombro amigo. Ah, ah!!
Mas a dor, a raiva, o ódio, o desespero, a…, tem de sair de alguma forma, se não, estaria morta ou internada em qualquer depósito da “saúde” completamente pastilhada e sonolenta. Pintar. Pintar parece que foi o escape que encontrei para parar de comer-me a cabeça, deitar alguma coisa cá para fora e agir nesta suspensão forçada da minha vida.
Os quadros que se seguem são sobretudo o experimentar de diferentes técnicas e métodos. Ainda estou a aprender a envolver-me técnica e emocionalmente com a tela, os pincéis e a tinta.
Estou apenas no princípio.
terça-feira, 10 de maio de 2011
fruto
acrílico 70x90cm
natural
acrílico 35x90cm
pássaro
acrílico 55x46cm
peixe
acrílico 20x20cm
planta
acrílico 50x40cm
nublosa
acrílico 80x30cm
paisagem azul
óleo 40x30cm
moliceiros
moliceiros, acrílico
s/título
acrílico 90x70cm
arranjo
acrílico 92x73cm
paisagem morta
acrílico 80x60cm

